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sexta-feira, 27 de julho de 2012

ESPORTES QUE INICIAM EM LONDRES NO PRIMEIRO DIA DE COMPETIÇÃO

Judô:
Na luta pela primeira medalha
Sarah Menezes é esperança brasileira de pódio na abertura das disputas do judô
009_erika_miranda-1343228548(1)Crédito: Marcio Rodrigues/CBJ
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O Time Brasil chega pela primeira vez a uma edição dos Jogos Olímpicos com 14 judocas (sete homens e sete mulheres). Equipe completa e pronta para fazer história. A expectativa é pelo melhor resultado do judô brasileiro na competição: pelo menos quatro medalhas, uma delas de ouro, com direito a uma representante feminina na final pela primeira vez.
E a primeira medalha já pode vir neste sábado, 28 de julho, estreia da equipe nos Jogos de Londres. Sarah Menezes, terceira no ranking mundial na categoria ligeiro (até 48 kg), medalha de prata no último Mundial de Judô, em Paris, e bronze nos Jogos Pan-americanos Guadalajara 2011 sobe no tatame a partir das 5h30 (horário de Brasília).
“Não vejo a hora de lutar! Mas estou tranquila, treinando e me alimentando bem. Nem penso em ranking. Nessas horas, quem controla mais a ansiedade vence”, acredita Sarah, 22 anos, que vai enfrentar a vietnamita Ngoc Tu Van. No mesmo dia, Felipe Kitadai enfrenta Tumurkuleg Davaador, da Mongólia.
O Brasil tem outros possíveis medalhistas. Entre as mulheres, Erika Miranda, na categoria meio-leve (até 52 kg), Rafaela Silva, na leve (até 57 kg) e Mayra Aguiar, na meio-pesado (até 78 kg), estão bem cotadas. Entre os homens, Leandro Guilheiro, na meio-médio (até 81 kg), Tiago Camilo, na médio (até 90 kg), Leandro Cunha, na meio-leve (até 66 kg) e Rafael Silva, na pesado (+100 kg), são considerados nomes fortes. Mayra e Leandro são os primeiros do mundo em suas categorias. Mas a judoca não quer pensar nisso agora.
“Esse momento aqui é muito psicológico. Chegar aos Jogos Olímpicos como primeira do mundo não quer dizer nada. Sei que sou a número um, mas o mais importante é a cabeça”, afirma Mayra, 20 anos, que luta no dia 2 de agosto.
Para Tiago Camilo, controlar a ansiedade é importante, mas até certo ponto. “A tensão bate em todo mundo, é normal. Todo mundo sente frio na barriga. É isso que te move, que te deixa alerta. Mas na hora da luta não dá para pensar em mais nada, só no momento”, diz ele, com a experiência de quem já tem duas medalhas olímpicas (prata em 2000 e bronze em 2008).
O Brasil ainda vai para o tatame com Mariana Silva, na meio-médio (até 63 kg), Maria Portela, na médio (até 70 kg), Maria Suelen, na pesado (+ 78 kg), Bruno Mendonça, na leve (até 73 kg), e Luciano Correa, na meio-pesado (até 100 kg).
 Programa de disputas:
28 de julho: Feminino, até 48kg, Sarah Menezes x Ngoc Tu Van (Vietnã); Masculino, até 60kg, Felipe Kitadai x Tumurkuleg Davaador (Mongólia)
29 de julho: Feminino, até 52kg, Erika Miranda x Kyung-Ok Kim (Coreia do Sul); Masculino, até 66kg, Leandro Cunha x Pawel Zagrodnik (Polônia)
30 de julho: Feminino, até 57kg, Rafaela Silva x Miryam Roper (Alemanha); Masculino, até 73kg, Bruno Mendonça x Fred Yannick Uwase (Ruanda)
31 de julho: Feminino, até 63kg, Mariana Silva x Lili Xu (China); Masculino, até 81kg, Leandro Guilheiro x  Konstantins Ovchinnikovs (Letônia)
1 de agosto: Feminino, até 70kg, Maria Portela x Yuri Alvear (Colômbia); Masculino, até 90kg, Tiago Camilo x Roman Gontiuk (Ucrânia)
2 de agosto: Feminino, até 78kg, Mayra Aguiar x Hana Mareghni (Tunísia); Masculino, até 100kg, Luciano Correa x Oumar Kone (Mali)
3 de agosto: Feminino, +78kg, Maria Suelen Altheman x Anne-Sophie Mondiere (França);Masculino +100kg, Rafael Silva x Thormodur Jonsson (Islândia)
 Flávia Ribeiro, de Londres- COB – Relações com a Imprensa

Natação:
Quer melhorar resultado de Pequim
Objetivo é superar as duas medalhas e seis finais alcançadas em 2008
wa_6302Crédito: Washington Alves/AGIF/COB
Com uma equipe de 19 atletas – 15 homens e quatro mulheres –, a natação brasileira inicia neste sábado, 28 de julho, sua participação nos Jogos Olímpicos Londres 2012. Os primeiros a mergulhar na piscina do Centro Aquático Olímpico são Felipe Lima e Felipe França (100m peito), Thiago Pereira e Joanna Maranhão (400m medley) e Daynara de Paula (100m borboleta). Nos Jogos de Pequim 2008, a natação ganhou duas medalhas com Cesar Cielo, ouro nos 50m livre e bronze nos 100m livre, e esteve presente em outras quatro finais. Agora o time brasileiro quer melhorar esse desempenho e fazer história na capital inglesa.
Quatro anos depois de sua estreia nos Jogos Olímpicos e com 25 anos, Cesar Cielo se mostra ainda mais confiante. A única diferença é que em Pequim ele era o novato e agora é o adversário a ser batido. “O recordista mundial ou o nono colocado do ano passado estão na briga pela mesma medalha. Ser favorito não conta pra nada. Estou pensando em fazer o melhor tempo da minha vida. Eu tenho que fazer o melhor e torcer para que isso seja suficiente pra me colocar no pódio. Vou entrar nos 100m (livre) com garra total, pra fazer o máximo e viver um dia de cada vez. Hoje todo mundo sabe que, quando tem um brasileiro na final, ele está ali pra brigar e não só pra participar”, afirmou Cielo. "Somos capazes de ganhar mais medalhas do que ganhamos em Pequim”.
Quem também não terá uma tarefa fácil é Thiago Pereira, conhecido como ‘Mr. Pan’, pelas medalhas que conquistou na competição. O nadador de Volta Redonda (RJ), que irá disputar os 200m e 400m medley, terá como principais adversários os americanos Michael Phelps, dono de 14 medalhas olímpicas, Ryan Lochte, dono do segundo melhor tempo do mundo nos 200m medley, e o húngaro Laszlo Cseh, prata em Pequim 2008 nos 200m e 400m medley.
"Prefiro disputar uma prova ao lado deles do que ganhar sem que eles tenham participado. Dessa vez, sinto que estou mais preparado. Antes treinava mais na água, agora dei mais atenção à parte física, nutricional, fora a fisioterapia e a parte psicológica. Fiz tudo o que tinha para trazer um bom resultado. Estou nadando mais rápido, porém gastando menos energia, fazendo uma prova mais estratégica”, comenta.
Felipe França é a esperança de medalha brasileira nos 100m peito. Quarto colocado nos Jogos de Pequim 2008, o atual recordista mundial dos 50m peito só quer saber do lugar mais alto no pódio. "Tenho treinado há muito tempo para isso, o ouro é a minha principal ambição. Não penso em outra medalha. As eliminatórias deste sábado dos 100m peito já estão na minha mente, no meu corpo e no meu coração. Vou economizar energia nos primeiros 50 metros, e na volta fazer como se fosse um tiro de 50 metros, nadando em ritmo de campeão mundial", afirmou.
Quinta colocada em Atenas 2004, quando tinha apenas 17 anos, Joanna Maranhão está em sua terceira participação olímpica e bastante confiante num bom resultado individual  e da equipe. “Fizemos uma excelente preparação no Brasil e o período de aclimatação no Crystal Palace foi muito importante. Nossa equipe é uma mescla de experiência e juventude e viemos aqui em busca de bons resultados e de medalhas. Posso assegurar que vivo meu melhor momento na carreira, respirando e pensando que estou pronta para superar minhas marcas nos 200m e 400m medley”.
A mais experiente do grupo é Fabíola Molina, de 37 anos, mais de 20 deles na seleção brasileira.  Com seis participações nos Jogos Pan-americanos e disputando pela terceira vez os Jogos Olímpicos, Fabíola está tão animada quanto da primeira vez. “Garantir a vaga foi uma enorme emoção. Agora tenho que pensar em fazer um bom tempo na eliminatória para garantir uma vaga na próxima fase. Vai ser uma prova (100m costas) difícil e com fortes adversárias. Mas também tenho a experiência a meu favor e sei exatamente como posso nadar para tentar uma vaga na final”.
Na história dos Jogos Olímpicos, a natação brasileira acumula 11 medalhas: uma de ouro, três de prata e sete de bronze.

Medalha de ouro
2008 – César Cielo – 50m livre masculino

Medalhas de prata
1984 – Ricardo Prado – 400m medley masculino
1992 – Gustavo Borges – 100m livre masculino
1996 – Gustavo Borges – 200m livre masculino

Medalhas de bronze
1952 – Tetsuo Okamoto – 1.500m livre
1960 – Manuel dos Santos – 100m livre
1980 – Revezamento 4x200m livre com Jorge Fernandes, Marcus Mattioli, Cyro Delgado e Djan Madruga
1996 – Fernando Scherer – 50m livre
1996 – Gustavo Borges – 100m livre
2000 – Revezamento 4x100m livre com Fernando Scherer, Gustavo Borges, Carlos Jayme e Edvaldo Valério
2008 – César Cielo – 100m livre masculino
Luiz Carlos Pinto, de Londres
COB – Relações com a Imprensa
Hipismo:
Por um lugar entre os melhores do CCE
Provas serão disputadas no Greenwich Park, o parque real mais antigo da Grã-Bretanha
2011_10_22_20_45_43_WR_HIPCCE_2210_07Crédito: Arquivo/Wander Roberto/Inovafoto/COB
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Parque real mais antigo da Grã-Bretanha, cravado em uma área declarada patrimônio da humanidade, o tradicional Greenwich Park recebe a partir deste sábado, 28 de julho, as provas do CCE (Concurso Completo de Equitação), primeira disputa do programa da competição de hipismo de Londres 2012. No nobre e belo cenário que faz parte da história de Londres, a equipe brasileira tentará igualar seu melhor resultado nos Jogos Olímpicos: a inédita sexta colocação obtida em Sidney 2000. Ao todo, 22 forças do esporte estarão em busca de um lugar no pódio até a próxima terça-feira, 31 de julho.

A perspectiva de obter um lugar entre as seis melhores equipes do mundo não foi alterada mesmo diante da notícia de um desfalque de última hora. Na última quarta-feira, 25 de julho, a Confederação Brasileira de Hipismo (CHB) anunciou a lesão do cavalo Kenny, montaria do cavaleiro Renan Guerreiro, o que impossibilitou a participação do quinto conjunto brasileiro. Com isso, a equipe composta por Jorge Marcio Carvalho, montando Josephine, Serguei Fofanoff, com Barbara, Ruy Fonseca, com Tom Bombadill Too, e Marcelo Tosi, com Eleda All Black, contará com apenas um descarte, em vez dos dois a que um time composto por cinco duplas tem direito.

A evolução da modalidade no país nos últimos três anos, a partir da contratação do técnico americano Nick Turner, faz com que o chefe de equipe do hipismo brasileiro, Luis Antonio Rocco, confie nas chances de obter três bons somatórios com os quatro conjuntos que entrarão em ação no Greenwich Park. Depois da sexta colocação em Sidney, o Brasil não passou de um 11º lugar por equipes em Atenas 2004 e um 10º lugar em Pequim 2008.

“Nossa perspectiva não muda muito, mesmo com a perda de um conjunto. Ainda teremos um descarte e acreditamos que nossos três melhores resultados podem nos levar lá. Dos cinco cavalos, perdemos aquele em que colocávamos menos expectativa e a luta por um lugar no top-6 segue sendo o nosso objetivo. O crescimento do CCE no país nos últimos anos tem sido enorme e temos motivos para confiar num bom desempenho aqui”, garante Rocco, antes de elogiar o cenário da competição. “O percurso é maravilhoso, muito bem armado e favorece muito ao cavalo. Sem falar na atmosfera do lugar, que é incrível”.

O Brasil garantiu sua vaga em Londres 2012 ao conquistar a medalha de bronze por equipes nos Jogos Pan-americanos Guadalajara 2011, ficando atrás do Canadá e dos Estados Unidos. Nos Jogos Olímpicos, o melhor resultado do país foi conquistado por Gustavo Pagoto, Luís Augusto, Serguei Fofanoff e Vicente Araújo Neto em 2000. Na ocasião, Carlos Eduardo Paro e Roberto Carvalho de Macedo ainda se classificaram para a disputa individual.

Espécie de triatlo equestre, o Concurso Completo de Equitação é composto pelas provas de adestramento, cross-country e saltos. A competição é disputada ao longo de quatro dias: nos dois primeiros, nestes sábado e domingo, 28 e 29 de julho, os conjuntos realizam um teste de adestramento, cumprindo uma série de movimentos pré-estabelecidos. Na segunda-feira, o desafio será aliar velocidade e habilidade para superar os obstáculos naturais e artificiais do belo, porém difícil percurso de cross-country do Greenwich Park, que contará com até 45 saltos. Na manhã de terça-feira, último dia da disputa, a primeira passagem da prova de saltos definirá os medalhistas por equipes – as três equipes cujos participantes tiverem cometido o menor número de erros garantem lugar no pódio.

Os 25 melhores classificados após a primeira passagem da final de saltos estarão classificados para a disputa individual por medalhas. No máximo três conjuntos por país podem participar da briga por um lugar no pódio individual.
Flávia Tavares, de Londres- COB - Relações com a Imprensa
Basquete:
Com inspiração no passado
Equipe feminina de basquete mira na geração de Hortência, Paula e Janeth
Com inspiração no passado
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A seleção brasileira feminina de basquete inicia neste sábado, 28 de julho, sua caminhada nos Jogos Olímpicos Londres 2012. A partida contra a França, marcada para as 16h (horário de Brasília), no Basketball Arena, representa muito mais do que uma simples estreia. A equipe do técnico Luís Cláudio Tarallo busca inspiração na geração formada por Hortência, Paula, Janeth & Cia, medalha de prata em Atlanta 1996, para começar bem a competição e conseguir subir ao pódio.
Além da França, a seleção brasileira feminina terá pela frente no Grupo B Rússia (30/07), Austrália (01/08), Canadá (03/08) e Grã-Bretanha (05/08). No Grupo A, estão Estados Unidos, China, Angola, Croácia, República Tcheca e Turquia. No período de treinos no Crystal Palace, o técnico Tarallo procurou priorizar o sistema defensivo da equipe.
“Evidente que as meninas evoluíram muito no sistema de jogo, contra-ataque e defesa. Hoje posso dizer que não estamos muito longe do ideal, principalmente na parte defensiva, que virá com a sequência de jogos”, previu o técnico.
Para Tarallo, Austrália (medalha de prata nas três últimas edições olímpicas), Rússia (atual campeã europeia) e França (campeã europeia em 2009) são as favoritas do grupo. As quatro melhores seleções de cada chave avançam às quartas-de-final. "Estamos trabalhando para surpreender, sabendo que talvez quem fique como quarto colocado tenha grande chance de disputar o jogo da morte com os Estados Unidos, na segunda fase. Vou armar a equipe de acordo com o adversário que teremos pela frente", diz ele.
A grande estrela e maior esperança da seleção feminina para os Jogos Olímpicos Londres 2012 está nas mãos da pivô Érika, que atua na WNBA. Na ótica da atleta do Atlanta Dream, o grupo evoluiu, principalmente após o último amistoso contra as norte-americanas. “Posso garantir que estamos prontas para os Jogos. A estreia é sempre importante para quebrar a ansiedade e dar confiança à equipe para os próximos jogos”, salientou a pivô de 30 anos e 1,97m.
Hortência, atual diretora de seleções femininas da Confederação Brasileira de Basquete (CBB), lembrou a importância da mescla no grupo. “Com 16 anos, eu já era titular da seleção adulta de basquete, mas só fui ganhar um título mundial 18 anos depois. Quando há jogadoras mais experientes no grupo, como aconteceu em Atlanta quando eu e a Paula ajudamos as mais novas Janeth e Alessandra, há chance de o resultado aparecer”, exemplificou Hortência, medalha de prata nos Jogos Olímpicos Atlanta 1996.
O time do Brasil nos Jogos de Londres terá 11 atletas: Adrianinha, Tássia, Joice (armadoras), Karla, Chuca (alas-armadoras), Silvia (alas), Érika, Damiris, Nádia, Clarissa e Franciele (pivôs). As meninas chegaram à Vila Olímpica na última quinta-feira, 26 de julho. Além da medalha de prata em Atlanta 1996, maior feito olímpico alcançado pelas meninas do basquete, a seleção também foi campeã mundial em 1994 e bronze nos Jogos Olímpicos Sydney 2000.
 Alexandre Bittencourt, de Londres- COB - Relações com a Imprensa
HANDEBOL:
Com o objetivo de fazer história, Seleção Feminina de Handebol estreia nos Jogos Olímpicos
Equipe enfrenta a Croácia neste sábado (28), às 14h30 (10h30 de Brasília)
Londres (ING) - O grande momento da estreia chegou para a Seleção Brasileira Feminina de Handebol. A equipe entra em quadra neste sábado (28) para sua primeira partida nos Jogos Olímpicos de Londres contra a Croácia, às14h30 (10h30 de Brasília - transmissão ao vivo no canal SporTV 3), no ginásio Cooper Box, no complexo esportivo Olympic Park. Depois do quinto lugar histórico conquistado no Mundial 2011, em São Paulo, e de terem saído invictas dos 16 amistosos disputados neste ano, as meninas mostraram ao mundo a evolução do handebol no Brasil e, mais do que nunca, chegam com chances reais de conquistar uma medalha olímpica inédita.

Brasileiras e croatas estão no Grupo A, ao lado de Angola, Grã-Bretanha, Montenegro e Rússia. Na outra chave, estão Dinamarca, Espanha, França, Coreia do Sul, Noruega e Suécia. Os quatro melhores de cada grupo se classificam para as quartas de final. Derrotada pelo Brasil na penúltima rodada do Mundial (32 a 31), a Croácia terminou em sétimo. "É bom ter a Croácia como primeiro adversário, pois é uma equipe forte. Estou tranquilo. Será apenas um jogo dos cinco que teremos na primeira fase", comentou o técnico da Seleção, Morten Soubak.

Com discurso cauteloso, o treinador valorizou todas as seleções que estão nas Olimpíadas, mas exaltou a evolução e a qualidade da equipe brasileira, com condições de jogar de igual para igual contra outras potências. "Estamos melhorando a cada fase de preparação. Vamos entrar com autoconfiança, sabendo que temos capacidade de brigar com as melhores", disse. "Temos consciência de que não somos os favoritos. Trilharemos nosso caminho, mas existem 11 times que podem buscar o título. Todos passaram por campeonatos classificatórios e torneios pré-olímpicos e, portanto, são os melhores do Mundo", completou.

Uma das armas que Morten Soubak pretende usar desde o início dos Jogos Olímpicos é a alegria brasileira. "Eu sempre ouvi falar que esse era o diferencial do povo brasileiro. Então, vamos usar isso a nosso favor nos momentos decisivos", revelou o treinador dinamarquês, que assumiu a Seleção em 2009 e já tem contrato renovado para comandar a equipe no próximo ciclo-olímpico.

Escolhida melhor goleira do Mundial pela Federação Internacional (IHF), Chana destacou o crescente apoio da torcida brasileira, que pode fazer a diferença para que a equipe vença a Croácia e os outros adversários. "Depois do Mundial, todos passaram a torcer por nós, não somente aqueles que já acompanhavam a modalidade. As pessoas se motivaram porque perceberam que estamos lutando por algo que realmente amamos."

A armadora Duda acredita que não haverá jogo fácil. "Todas as seleções têm um nível muito alto. É difícil dizer qual será o adversário mais difícil. Será um campeonato muito interessante e estamos preparadas para ele." Artilheira do Mundial com 57 gols, a ponta Alexandra destacou o caminho trilhado pela Seleção até aqui. "Chegamos para essa edição dos Jogos Olímpicos com mais experiência. Esse grupo tirou muito proveito de todo o trabalho realizado no período de preparação."

Grupo A: Angola, Brasil, Croácia, Grã-Bretanha, Montenegro e Rússia
Grupo B: Dinamarca, Espanha, França, Coreia do Sul, Noruega e Suécia

Tabela - primeira fase (Ginásio Cooper Box)

28 de julho, às 14h30 (10h30 de Brasília) - Croácia x Brasil
30 de julho, às 19h30 (15h30 de Brasília) - Brasil x Montenegro
1 de agosto, às 16h15 (12h15 de Brasília) - Grã-Bretanha x Brasil
3 de agosto, às 16h15 (12h15 de Brasília) - Rússia x Brasil
5 de agosto, às 11h15 (7h15 de Brasília) - Brasil x Angola

Seleção Brasileira

Goleiras
Chana Franciela Masson (CHANA) - Randers HK/Dinamarca
Mayssa Pessoa (MAYSSA) - Issy Paris Hand/França

Armadoras-direita
Deonise Fachinelo Cavaleiro (DEONISE) - Hypo/Áustria
Francine Camila Gomes de Moraes (FRAN) - Hypo/Áustria
Silvia Helena Araújo Pinheiro (SILVIA) - Toulon/França

Armadora-esquerda
Eduarda Amorim (DUDA) - Györi Audieto KC/Hungria

Centrais
Ana Paula Rodrigues (ANA PAULA) - Hypo/Áustria
Mayara Fier de Moura (MAYARA) - Hypo/Áustria

Pontas-direita
Alexandra Priscila Nascimento (ALÊ) - Hypo/Áustria
Jéssica da Silva Quintino (JÉSSICA) - A.D. Blumenau/Santa Catarina

Pontas-esquerda
Fernanda França da Silva (FÊ) - Hypo/Áustria
Samira Pereira da Silva Rocha (SAMIRA) - Hypo/Áustria

Pivôs
Daniela de Oliveira Piedade (DANI PIEDADE) - Krim Ljubljana/Eslovênia
Fabiana Carvalho C. Diniz (DARA) - Hypo/Áustria

Comissão técnica

Técnico: Morten Soubak
Assistente Técnico: Alex Aprille
Supervisora: Rita de Cássia Orsi
Médico: Leandro Gregorut Lima
Fisioterapeutas: Maria Rita Cardoso Gomes e César Augusto Parreira
Psicóloga: Alessandra Dutra
NATAÇÃO:
Congresso técnico define
balizamento das eliminatórias da natação
26/07/2012
Londres/GBR – O congresso técnico da natação, na tarde desta quinta-feira, 26/07, definiu o balizamento das eliminatórias que acontecem a partir de sábado, 28/07, no Centro Aquático Olímpico.
A prova de 400m medley abre a competição e Thiago Pereira está nela, na raia seis da terceira das cinco séries, que conta também com o japonês Kosuke Hagino, quarto do mundo em 2012 (4m10s26), na raia quatro.
Thiago está balizado pelo tempo de classificação para os Jogos (4m12s42), e embora esta prova não é a principal dele,  Thiago tem na carreira a 10ª melhor marca de todos os tempos - 4m10s53 - feita em 2009. Na série seguinte, Michael Phelps estreia nos Jogos ao lado do húngaro Laszlo Cseh. Ryan Lochte está na última bateria para começar seu duelo com o conterrâneo Phelps nestes Jogos. Os três, Phelps, Laszlo e Lochte formaram o pódio de Pequim 2008. Thiago foi para a final e ficou em oitavo lugar.
   Daynara de Paula (58s56) será a segunda do país a cair na água na última das seis séries dos 100m borboleta. Ela virá na raia um e está na mesma bateria da americana Dana Vollmer, melhor de 2012 (56s42), com o tempo que fez em junho deste ano, na seletiva americana de Omaha.
Na versão feminina dos 400m medley, Joanna Maranhão também está na última série, que conta com a melhor do ano na distância: a americana Elizabeth Beisel. Joanna estará na raia oito (4m40s79) e Elizabeth, na quatro (4m31s74). Em Pequim/2008, a australiana Stephanie Rice foi a campeã da disputa (4m29s45). Stephanie estará na série anterior ao lado da inglesa Hannah Miley, segunda melhor marca do ano (4m32s67).
O Brasil fecha sua participação no primeiro dia de seletivas com a “prova dos Felipes”: os 100m peito. Felipe França Silva está na quinta das seis séries eliminatórias, na raia cinco, ao lado do italiano Fabio Scozzoli, que vem na baliza quatro. Felipe Lima está na última bateria, a mesma dos japoneses Kosuke Kitajima e Ryo Tateishi.
Esta prova promete fortes emoções, pois Felipe França tem o terceiro melhor tempo do ranking de 2012 (59s63), feito no Troféu Maria Lenk. Na lista do ano, ele está atrás apenas de Kitajima (58s90), que luta pelo tricampeonato olímpico, e de Tateishi (59s60). Scozzoli fez 59s42 quando ganhou a medalha de prata no Mundial de Xangai 2011 e este tempo o classificou para os Jogos. Outro que está balizado com o tempo de Xangai é o sul-africano Cameron Van der Burgh (59s49), ganhador da medalha de bronze na China.
Assim, no balizamento de Londres, Felipe França entra nas eliminatórias como o quinto da prova e Felipe Lima (1m00s11), como o décimo.
A quinta-feira de treinamentos foi tranquila para os atletas que estão em ritmo total de descanso para o começo da competição e cada um já cumprindo seus “rituais” de concentração. Fabíola Molina, a atleta mais experiente da equipe fala sobre isso. Veja abaixo no ‘Leia Mais’.
Eliana Alves 



Em evolução, seleção feminina de handebol estreia contra a Croácia
Com bons resultados na fase de preparação, Brasil espera alcançar melhor campanha nos Jogos.

AF__4433Crédito: Alaor Filho/AGIF/COB
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Em sua quarta participação olímpica consecutiva, a seleção brasileira feminina de handebol estreia na competição neste sábado contra a Croácia, às 10h30 (horário de Brasília), no ginásio Copper Box, em partida válida pelo Grupo A. Após uma boa campanha no Mundial em dezembro, quando conquistou o quinto lugar, e vitórias convincentes na fase de preparação sobre equipes como Suécia, Alemanha e Holanda, o time brasileiro desembarca em Londres disposto a melhorar sua colocação em Jogos Olímpicos – o sétimo lugar conquistado em Atenas 2004 foi a melhor campanha.
“Vamos em busca de uma medalha”, afirma a pivô e capitã da equipe, Dara. “Estamos trabalhando muito duro para isso e temos a expectativa de conseguir um bom resultado”. Único representante das Américas no torneio, o Brasil garantiu sua classificação com a conquista dos Jogos Pan-americanos Guadalajara 2011.  “Nossos resultados em amistosos foram muito bons, mas aqui é diferente. Entramos na competição com cautela e confiança”, resumiu o técnico dinamarquês Morten Soubak, há dois anos à frente do time.
Com doze times, o torneio terá dois grupos com seis equipes que se enfrentam entre si. A chave A é formada ainda por Angola, Grã-Bretanha, Montenegro e Rússia. No Grupo B estão Coréia do Sul, Dinamarca, Espanha, França, Noruega – atual campeã olímpica, mundial e europeia – e Suécia. As quatro primeiras colocadas de cada chave classificam-se para as quartas-de-final. Na fase preliminar, a vitória vale dois pontos e o empate, um. A partir das quartas, o torneio é disputado em sistema de mata-mata até a final.
A estreia contra a Croácia é vista como crucial para dar um passo importante rumo à classificação. “Nosso primeiro objetivo é a vaga. Fora a Croácia, que, assim como a gente, está em evolução, outros adversários nos preocupam. Montenegro é formada quase inteiramente pela equipe campeã europeia, é quase o Barcelona do handebol. A Rússia foi quatro vezes campeã do mundo na última década e a Angola recentemente bateu a Alemanha. É um grupo muito equilibrado”, resumiu Morten.
Experiência internacional não falta à seleção brasileira. Das 14 jogadoras convocadas, 13 atuam no handebol europeu, o mais forte do planeta. A base está no Hypo, da Áustria, que conta com oito atletas. Jéssica Quintino é a única a jogar no país, no Adblu, de Santa Catarina. 
Em relação aos Jogos de Pequim, a competição olímpica guarda duas novidades: o intervalo entre os dois tempos de partida aumentou de 10 para 15 minutos; e cada técnico tem agora direito a pedir três tempos técnicos – sendo que cada tempo tem que ter no máximo duas paradas e apenas uma será solicitada nos cinco minutos finais do jogo.
Patrick Moraes, de Londres
COB – Relações com a Imprensa
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