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sábado, 11 de agosto de 2012

Futebol

México vence com autoridade, acaba com sonho brasileiro e leva ouro no futebol em Londres

Seleção brasileira tomou gol aos 30 segundos de jogo, não encontrou forças para virar o marcador e terminou com a prata na Olimpíada 2012
por Da redação

Isso porque, oficialmente, nos trinta segundos iniciais, o Brasil colocou tudo a perder. Os jogadores mal tinham esquentado dentro de campo quando o México anotou o gol mais rápido de uma partida olímpica. Após chutão do goleiro Corona para frente, o lateral brasileiro Rafael recuou mal a bola para Sandro, os mexicanos interceptaram o lance e marcaram com Peralta, com chute colocado e rasteiro de fora da área.


A partir do gol, os mexicanos mantiveram maior posse de bola e dominaram as ações da partida até os vinte minutos do primeiro tempo, quando o Brasil - com Oscar - resolveu arriscar o seu primeiro chute na meta do adversário. Porém, sem perigo algum.
Com 1 a 0 contra no placar e sentindo a necessidade de ir mais para cima, Mano Menezes resolveu desfazer a alteração inicial que havia feito para a partida. O treinador sacou o meia Alex Sandro e promoveu o retorno de Hulk ao time. A entrada do atacante surtiu (algum) efeito, e a seleção brasileira, pelo menos, mostrou mais ímpeto para tentar igualar o marcador.
Aos 37 minutos do primeiro tempo, Hulk arriscou da intermediária e obrigou o goleiro Corona a fazer uma bela defesa. Dando mais mobilidade ao setor ofensivo do time brasileiro, o atacante ainda arrumou algumas boas jogadas, sofreu uma falta próxima ao gol mexicano e, puxando a marcação, abriu espaço para algumas investidas de Oscar e Neymar. Mas foi só.
Para que o inédito ouro regressasse de Londres no peito da delegação brasileira era preciso mais. Para empatar a partida, também era preciso mais. Ou nem tanto assim. Trinta segundos para nós também bastariam...
Com o perdão do chavão, mais uma "peraltice"
O início do segundo tempo começou diferente - embora pudesse ter começado igual, com um gol aos 30 segundos, desta vez, para o lado verde e amarelo. Não foi assim. Ainda assim, a etapa complementar iniciou-se de forma distinta da anterior, com o Brasil pressionando o México e tentando não sucumbir ao velho desespero do "único título que ainda falta para a seleção".
Sem a vida fácil dos primeiros 45 minutos, os mexicanos foram acuados em seu campo de defesa. E pareceu que todos medos do Brasil seriam afastados. O gol era questão de tempo, principalmente, porque Neymar começou a ser mais acionado e a aparecer mais para o jogo.
Mas esse não foi o diferencial brasileiro. Foi o único - e infeliz - tiro de sorte. Marcado, o camisa 11 tornou-se o desafogo mais previsível da equipe de Mano Menezes, que mais uma vez mexeu na escalação. Preocupado com os contra-ataques mexicanos (que chegaram a resultar em uma bola na trave e em um gol anulado), o treinador sacou o volante Sandro e colocou Alexandre Pato entre os titulares.
Um minuto depois, contudo, o México ampliou. Peralta, autor do primeiro gol, correu nas costas da defesa brasileira, perpetuou a piada sem graça que existirá sobre suas "peraltices" contra o Brasil e completou de cabeça - sozinho - a cobrança de falta sofrida na ponta da área.
Desesperado, o Brasil partiu para o ataque na esperança de também conseguir resolver a parada em alguns segundos. Hulk até deu sua contribuição, invadiu a área, tocou na saída do goleiro Corona e diminuiu o placar para 2 a 1.
No lance seguinte, a chance mais mais clara de um milagre nesta edição de Jogos Olímpicos: após bola levantada na área, Oscar, sem marcação alguma ( em lance bem parecido com o gol de Peralta, o segundo do México), cabeceou a bola por cima da trave, cravando mais uma medalha de prata para o Brasil em Londres e direcionando a esperança brasileira da inédita conquista para os Jogos do Rio de Janeiro, em casa, no ano de 2016.

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