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sábado, 11 de agosto de 2012

Recorde de medalhas

Classificação do vôlei masculino para a final garante o maior número de pódios do Brasil em uma mesma edição dos Jogos

NOTA DO EDITOR
A matéria do COB é verdadeira. E como diz: o Brasil, com as finais previstas para hoje (voleibol feminino, futebol masculino e boxe com Esquiva) e amanhã(voleibol masculino), garantem mais 4 medalhas para o BRASIL - o que supera as 15 de PEQUIM,que foram 3 ouro, 4 prata e 8 bronze, o Brasil chegará a 16 medalhas ; no entanto para melhorar a posição do Brasil em temos de medalhas de ouro, o que vale na contagem do QUADRO GERAL DE MEDALHAS, o Brasil precisa fazer pelo menos uma de OURO, para chegar a 3 ouro, igual a PEQUIM e se as outras forem prata, passa PEQUIM que era 4 e aí o Brasil chega 5 pratas. Mas o bom seria que elas fossem de ouro, porque então o Brasil subiria no QUADRO DE MEDALHAS na posição com demais países.
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Crédito: Alaor Filho/AGIF/COB

A classificação do Brasil para a final do torneio masculino de vôlei colocou a equipe comandada pelo treinador Bernardinho em sua terceira decisão olímpica consecutiva e a deixou mais perto de seu terceiro ouro da competição. Mais do que isso, a confirmação de mais um pódio representou a conquista de um recorde pelo país. Pela primeira vez na história, uma delegação brasileira conquista 16 medalhas em uma mesma edição dos Jogos. A melhor marca anterior – 15 medalhas – havia sido estabelecida em duas oportunidades: Atlanta 96 e Pequim 2008.

No quadro de medalhas de Londres 2012, o Brasil aparece com dois ouros, duas pratas e oito bronzes. Mas, com o número de pódios já garantidos pelo país, esse total chega a 16, uma vez que ainda falta a definição das cores das medalhas a serem conquistadas pelo futebol masculino, vôlei masculino e feminino e pelo pugilista Esquiva Falcão, todos na final olímpica.
O vôlei masculino teve atuação impecável nos 3 a 0 sobre a Itália, tanto numa análise individual dos jogadores quanto numa avaliação do conjunto. O último obstáculo agora rumo ao tricampeonato – foi campeão em Barcelona 92 e Atenas 2004 – é a Rússia, neste domingo, 12 de agosto, às 9 horas (horário de Brasília).
‘’Vamos celebrar a vitória sobre a Itália só aqui no ginásio. Quando sairmos, o foco muda. O jogo com a Itália vira passado. E também não podemos ficar pensando no jogo com a Rússia pela fase de classificação (o Brasil ganhou por 3 a 0). É outra situação e a Rússia fez mudanças no time. Mas acho que esse grupo de jogadores merece ser reverenciado no Brasil por estar chegando à terceira final olímpica consecutiva e por tudo o que fez nos últimos anos’’, afirmou Bernardinho, no comando da equipe desde 2000. ‘’Demos o penúltimo passo rumo ao nosso objetivo, mas não podemos nos iludir achando que será fácil contra a Rússia. Precisamos manter a postura que mostramos em quadra diante da Itália’’, completou Lucão.

No boxe, o dia também foi de comemorações. A modalidade chegou em Londres 2012 disposta a quebrar o jejum de 44 anos sem subir ao pódio em Jogos Olímpicos. Nesta sexta-feira, 10 de agosto, Esquiva Falcão conseguiu um feito ainda mais expressivo. Com a classificação para a final da categoria médio (até 75kg), ele colocou o Brasil pela primeira vez em uma final olímpica.
Aos 23 anos, Esquiva não se abalou nem mesmo com a barulhenta torcida da casa e se impôs ao britânico Anthony Ogogo pelo incontestável placar de 16 a 9, no Excel South Arena 2. O brasileiro, contudo, não terá muito tempo para descansar. Neste  sábado, 11 de agosto, às 17h45 (horário de Brasília), decide a medalha de ouro diante do japonês Ryota Murata, que o derrotou no Mundial de 2011. 
“Vai ser uma luta muito dura. Já perdi para ele uma vez, o que valeu a minha eliminação da final do Mundial. Apanhei muito naquela luta (22 a 12), mas hoje estou preparado e confiante”, comentou. “Cada noite assisto a um vídeo dele e não tiro este japonês da cabeça. Quando ganhei a medalha de bronze no Mundial, disse pra mim mesmo que seria campeão olímpico”, conta o pugilista.

Yamaguchi Falcão, por seu lado, não teve a sorte do irmão mais novo. Na semifinal da categoria meio-pesado, o pugilista de 25 anos acabou superado pelo russo Egor Mekhontcev  por 23 a 11. Mesmo com a derrota, ficou com a medalha de bronze, já que no boxe não há disputa do terceiro lugar.
Apesar da derrota, Yamaguchi ficou feliz com a medalha de bronze. O baiano ajudou a interromper a sequência de 44 anos sem subir ao pódio do boxe brasileiro. “Estou muito feliz não só com a medalha, mas por ter repetido o feito do Servílio de Oliveira depois de 44 anos”, disse.
Yamaguchi vê um futuro promissor para o boxe brasileiro. “A medalha de bronze conquistada por ele nesta sexta-feira e a possibilidade de o irmão Esquiva ganhar o ouro na categoria meio-médio, neste sábado, poderão abrir muitos caminhos para o boxe brasileiro até 2016”, comentou. “Quem sabe não teremos três representantes dos Falcão em 2016. O Estivan Falcão, segundo meu pai, ainda será o melhor da família. Ele tem só 15 anos, nunca sofreu derrota na vida e é o atual campeão brasileiro”, completou.

Flávio Brilhante, de Londres
COB – Relações com a Imprensa

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