Trio brasileiro pronto para a maratona
Marilson dos Santos, Paulo Roberto Almeida e Franck Caldeira representam o país no último dia dos Jogos
Aos 35 anos, Marilson participa pela segunda vez da maratona nos Jogos Olímpicos. Em Pequim 2008 não terminou a prova. Para superar as possíveis diferenças climáticas de Londres e seus principais adversários, os africanos, o brasileiro e seu técnico traçaram algumas estratégias para que tudo corra bem do início ao fim.
“Estou preparado para qualquer temperatura para não ter uma decepção no dia da prova. A maratona está se tornando mais difícil a cada ano por diversos fatores. A hegemonia dos africanos é uma delas. Essa hegemonia se consolida a cada prova também, mas em uma Olimpíada tudo pode acontecer. Vou aproveitar ao máximo essa oportunidade e fazer o meu melhor”, afirmou Marilson, oitavo colocado na Maratona de Londres deste ano, onde conquistou seu índice olímpico.
Sob o comando do técnico Ricardo D’Angelo, Franck Caldeira, de 29 anos, alcançou a classificação para os Jogos de Londres com o sexto lugar na Maratona de Milão, em 15 de abril deste ano. Quatro anos depois da sua estreia em Pequim 2008, quando não completou a prova, Franck está otimista quanto a um bom resultado.
“Desta vez quero terminar a prova, e bem. Não quero fazer prognóstico quanto ao meu tempo e a colocação final para não criar nenhuma expectativa. O importante é que chego bem preparado”, disse o vencedor da maratona nos Jogos Pan-americanos Rio 2007.
Paulo Roberto, de 33 anos, obteve por três vezes o índice olímpico em seis meses: 2h13min15s, em Amsterdã 2011; 2h11min51s em Barcelona e 2h10min23s em Padova, ambos em 2012. Em sua estreia olímpica, a expectativa é a melhor possível.
“Comecei a preparação para chegar ao índice na maratona há três anos, focando as meias-maratonas, melhorando meus tempos, mas sempre pensando em chegar aos 42km. Desde o começo muita gente não acreditava em mim. Mas meus resultados provam que estou no caminho certo. A cada nova maratona, o objetivo é sempre superar meu recorde.”, concluiu.
Luiz Carlos Pinto, de Londres
COB – Relações com a Imprensa
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