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segunda-feira, 18 de junho de 2012

SANTA MARIA NA COBEERTURA DA OLIMPIADA DE LONDRES

Expedição Olímpica: Pequim à Londres
Gurizada, quase na RUSSIA
Nosso blog, valendo-se do blog do Richard, na medida do possível vai contando a viagem inédita que estão fazendo de PEQUIM a LONDRES, sairam há 16 dias. Atravessaram os 5 mil km da China, caçaram o carro SANTANA antes de entrar no CASAQUISTÃO e seguiram a rumo, andando de todo tipo de transporte, foram-se os QUISTÃOS e agora estão na RUSSIA.
Um pouco mais, em pouco texto, pois o tempo é curto (mas eles agradecem e querem que continuem do mundo inteiro o envio de mensagens)
Eis:

Obrigado pelas mensagens

Pessoal, podem continuar enviando suas mensagens pra gente, seja pelo site, por email ou pelo facebook. Estamos lendo todas, mas nao estamos conseguindo tempo para responder. Sigam acompanhando a nossa aventura. Obrigado.
Categorias: Diário, Expedição, Programação|Comente

Dias #14 e #15: Quirguistao-Usbequistao



Na sexta-feira pela manhã, 14° dia de viagem, arranjamos um táxi em Bishkek, capital do Quirguistão, para nos levar até Taskomur, no sul do país. No caminho, cruzamos paisagens incríveis, montanhas, vales floridos, pastagens verdejantes e o impressionante lago Toktogul.

Ao longo da estrada, vimos diversas cabanas que ofereciam hospedagem, alimentação e passeios de cavalo. Paramos em uma dessas cabanas e provamos o tão famoso leite de égua – muito amargo – e o tradicional pão local com nata – muito saboroso. Pouco antes do anoitecer, paramos em um aconchegante restaurante à beira da estrada, onde ainda pudemos presenciar um arco-íris.
Às 11 horas da noite, chegamos em Taskomur, uma pequena vila localizada à beira do rio que acompanha a estrada, exatamente no momento em que o motorista colocou um CD com a música preferida dele. Adivinha qual a música? Isso mesmo, ‘Ai se eu te pego’, do Michel Teló. Enquanto ríamos da coincidência, o motorista conseguiu encontrar, em um minúsculo restaurante à beira da estrada, uma senhora que se dispôs a nos levar até uma casa onde hospedam viajantes. Até agora, foi a hospedagem mais barata, apenas quatro dólares por pessoa. Era uma casa aconchegante, com o chão e as paredes cobertos por tapetes. O banheiro ficava fora da casa e o chuveiro não tinha água. Além de não tomarmos banho, dormi muito mal por causa de um mosquito que cismou em passar a noite rondando meu ouvido.

No sábado pela manhã, 15° dia de viagem, encontramos um táxi em Taskomur para nos levar até a fronteira com o Usbequistão. Até agora, foi o único momento tenso da viagem. Combinamos de pagar dez dolares, mas, no meio do caminho, o caroneiro, com a boca recheada de dentes de ouro, começou a mostrar um valor dez vezes maior no celular dizendo “dinheiro, dinheiro”, em inglês. Pouco depois, ele olhou para o Edgar e pediu o óculos de sol dele. Em seguida, olhou para o Paulo e pediu o chapéu que ele estava usando. Depois, olhou para mim e pediu o telefone. Fiz de conta que não entendi e continuei olhando para fora da janela. Quando chegamos à fronteira, cerca de vinte minutos depois, ele devolveu o chapéu do Paulo, mas ficou com os óculos do Edgar. Preferimos não reclamar, nem arranjar confusão, até porque ele fez um desconto de quatro dólares no valor da viagem.
A alfândega do Quirguistão consistia em dois pequenos casebres, um de cada lado da estrada, que não mediam mais que oito metros quadrados cada. Quando chegamos ali, apenas dois guardas fardados tomavam conta do lugar. Analizaram nossos documentos por quinze minutos e nos deixaram partir.


A alfândega para entrar no Uzbequistão ficava a mais de um quilômetro dali, em uma estrada recheada de plantações de algodão dos dois lados. Por sorte, conseguimos carona com um agricultor local em uma carroça puxada por um burro. Para entrar no país, tivemos que declarar todo dinheiro e equipamento que estavam nas mochilas e ainda passamos por uma revista minuciosa. Depois de ficarmos ali por quase uma hora e meia, e jogarmos futebol com os guardas, demos uma camisa do Brasil de presente para o guarda que parecia ser o chefe do lugar. Foi o suficiente para que eles nos encontrassem um táxi para nos levar até a cidade de Kokand, perto da fronteira com o Tajiquistão.O motorista era muito educado e nos ajudou bastante.
Foi difícil encontrar o único hotel da cidade, mas pelo menos temos internet, duas camas, um sofá e uma televisão repleta de canais em russo


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