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domingo, 10 de junho de 2012

SANTA MARIA NA COBERTURA OLIMPICA - LONDRES 2012

Expedição Olímpica: Pequim à Londres:
BRASILEIROS ATRAVESSAM A CHINA
Richard e os irmãos Scherer há 9 dias sairam de PEQUIM rumo à LONDRES, num carro Santanna, chamam de Expedição Olímpica: Pequim à Londres.
Ontem atravessaram, depois de muitos contra tempos, a longa CHINA, entrando no Kazaqstão.
Eles através do seu site contam:
O 8º dia de viagem, fomos de Urumqi, capital da província de Xinjiang, até Alashankou, na fronteira com o Casaquistão, para tentar sair do país com o carro. Pouco antes de chegar à cidade, notamos que já havíamos cruzado 5.000 quilômetros. Antes mesmo de sair do primeiro país, já havíamos percorrido 25% da distância prevista.
Primeiro, fomos no prédio da administração alfandegária pedir informações e o chefe do departamento disse que, por ele, não havia problemas em deixarmos a China com o Santana. Então, ele nos deu o contato do responsável pela aduana de Alashankou.
Lá, fomos recebidos pela polícia de fronteira. Eles checaram nossos passaportes e começaram a tirar fotos da gente e depois com a gente. Ficaram muito contentes porque falamos chinês e fizeram muitas perguntas, queriam saber mais sobre a nossa viagem, o carro, o nosso país e o que fazíamos na China. Quando falei que havia trabalhado na Rádio Internacional da China, em Pequim, uma das policiais quase chorou: “Eu ouço a CRI todo dia”. Depois, quiseram tirar fotos com o carro e, quando descobriram que o Paulo já foi jogador de futebol na Alemanha, fizeram a maior festa e começaram a falar da seleção brasileira. Até o Neymar eles conheciam. “Você sabe jogar futebol?”, perguntei ao que parecia ser o chefe dos policiais. “Claro que sei, sou bom”, ele respondeu sorrindo. “Então mostra aí pra gente”, falei e joguei uma bola pra ele. E não é que o rapaz sabia fazer embaixadas!? Os outros três policiais que estavam ali começaram a rir e se juntaram à nossa roda para brincar um pouco. Uns quinze minutos depois, apareceu outro guarda com os nossos passaportes e pediu que um de nós voltasse lá dentro com ele. Foi o Edgar, que fala melhor o chinês.
“Quem vai atravessar dirigindo o carro?”, perguntou. “Eu mesmo”, respondeu o Edgar. Então, o policial preencheu os papeis de saída do carro e do Edgar. Em seguida, entregou dois outros formulários de saída e disse que era para mim e para o Paulo. O Edgar voltou para o carro e preenchemos os papéis ali mesmo. Quando terminamos de preencher, os policias disseram que podíamos cruzar a fronteira. “Não pode ser, tá fácil demais”, disse o Edgar em português.
Entregamos os passaportes no balcão do controle e eu disse “Se deixarem a gente passar, saímos logo, sem perguntar nada”. Estávamos sorrindo quando chegou o chefe do departamento aduaneiro. “Calma aí gente, não deixem eles saírem, não é assim”, disse, apontando para o meu passaporte, que estava na mão da atendente. O salão de controle de passaportes e revista estava quase vazio. Cerca de 40 turistas, chineses e russos, tinham acabado de sair dali em direção ao Casaquistão.
“Deixa eu ver os documentos do carro”, pediu o chefe, que não devia ter mais de 40 anos. Olhou todos os papéis e perguntou por onde pretendíamos voltar pra China. “Por aqui mesmo”, respondi. “E se voltarmos por outra fronteira?”, perguntou o Edgar. “Aí complica, é melhor voltarem por aqui mesmo”, disse o chefe. E saiu.
Vinte minutos depois, ele voltou e disse que não poderíamos sair porque não tínhamos uma autorização da alfândega. “Voltem lá e falem com o Tongguanke. Já liguei pra eles e disse que vocês estão indo”.
O chefe da alfândega já estava esperando e chamou o Edgar para a sala dele. Depois de alguns minutos de papo, ele explicou que não sabia como fazer esse procedimento porque não havia precedentes. Nunca, segundo ele, um estrangeiro tinha tentado sair com um carro chinês do país por ali. “Não existe legislação que proíba a saída, mas ninguém sabe os procedimentos necessários para autorizar”, completou. Ele teve que ligar para outro posto alfandegário em outra cidade fronteiriça para pedir informações. Ao final, ele sugeriu que procurássemos o Luyouke, que é o departamento estatal de turismo, em Bortala, a 78 km dali, para dar sequência aos procedimentos.
Como era sábado, e o departamento só voltaria a funcionar na segunda, tivemos que encontrar um hotel para passar o fim de semana nessa pequena cidade do noroeste chinês. Segunda-feira pela manhã, iremos até esse departamento para tentar conseguir os papéis necessários. Caso a gente não consiga sair de carro, tentaremos partir de ônibus já na terça-feira para Almaty, no Casaquistão. Enquanto esperamos, seguimos programando o plano B.
Dois amigos, o Baianinho (Lucas) e o Rato (Bruno), já irão nos encontrar de carro na Turquia no início de Julho. Então, só precisaremos cruzar oito países para encontrá-los e seguir em outro veículo o resto da viagem. Ainda estamos no prazo. É possível chegar em Londres para a abertura dos jogos Olímpicos.


Documento chinês que libera o carro para que EDGAR SCHERER possa dirigir
Cidade de Urumqi, onde teve o atrapalho para liberação de documentos

NOSSOS PARCEIROS
NA COBERTURA 
OLIMPIADA DE LONDRES

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