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ANTIDOPING EM LONDRES:

LABORATÓRIO  TEM TAMANHO

 DE 7 QUADRAS DE TÊNIS

Getty Images

Construído com R$ 63,2 milhões em investimentos, laboratório tem capacidade para 5 mil testes

INGLATERRA,
Swim It Up! Clipping, Texto Assessoria

    Os Jogos Olímpicos de Londres terá o maior programa antidoping da história da competição, envolvendo cerca de mil pessoas e um laboratório do tamanho de sete quadras de tênis (1820 m²), funcionando 24 h por dia. As informações são do site do The Wall Street Journal.
Construído e equipado com investimentos de US$ 31 milhões (R$ 63,2 milhões) da GlaxoSmithKline PLC, empresa farmacêutica patrocinadora dos Jogos, o laboratório tem capacidade de processar 5 mil mostras. Elas serão colhidas dos cinco primeiros colocados de cara modalidade e mais dois competidores escolhidos ao acaso. Os testes serão conduzidos por agências antidoping e profissionais qualificados do King´s College de Londres.
    Além disso, testes poderão ocorrer em qualquer lugar, como na Vila Olímpica, e os resultados serão arquivados por oito anos e disponibilizados para novos exames caso surjam novos métodos de análise.
Uma força tarefa formada pelo Comitê Olímpico e a Agência Antidoping do Reino Unido (UKAD, sigla em inglês) irá usar nova tácticas de investigação nesses Jogos. Uma delas é o "passaporte biológico", que irá coletar mostras de sangue nos quais os membros poderão identificar mudanças biológicas dos atletas, como a quantidade de glóbulos vermelhos. Essas alterações poderão, por exemplo, alertá-los se os competidores estão usando uma droga ou método que aumente sua performance.
As agências também estão caminhando para testes mais estratégicos. A UKAD tem uma unidade dedicada a produzir perfis dos esportes para entender qual é o melhor período para examinar atletas, dependendo do seu tipo de treino e competição. Outro método de análise que os especialistas estão focando é o doping nos genes humanos, já que a mudança genética pode mudar o desempenho do competidor.
    O teste antidoping começou a ser aplicado na Olimpíada da Cidade do México, em 1968, e desde então os métodos de análise - assim como o número de substâncias proibidas - aumentaram. Em Pequim 2008, 4,77 mil exames foram conduzidos, pegando 14 casos positivos durante a competição e outros seis após.