Da Scheyla - CEV LEIS - Rio
Clery
Tenho que falar novamente sobre a natação brasileira, especificamente o revezamento 4x100m livre masculio. Pois é, o Cielo foi poupado e o Brasil não se classificou entre os oito melhores, fato não esperado. Normalmente se poupa o atleta medalhista das eliminatórias dos revezamentos, para que ele só nade na final. Só que isso acontece se você possui um nadador também excelente para ficar no lugar do atleta poupado. Na falta desse nadador também excelente, deve-se colocar o melhor para classificar o revezamento. A comissão técnica arriscou mal deixando de escalar o Cielo. Enfim......é uma pena.
Abraços
Scheyla
ROMERO CRITICA DECISÃO DE POUPAR
CIELO NO 4X100M
Para Rogério Romero, Comissão Técnica errou.
10 comentários
A história começou no mundial de 2011 em Xangai, quando a comissão técnica da equipe brasileira de natação resolveu poupar CESAR CIELO na prova do 4x100m livre e a equipe não conseguiu a classificação para a final, ficando com o nono lugar. A decisão de poupar Cielo prejudicou o Brasil, na opinião do comentarista Rogério Romero. Para o ex-atleta, que defendeu o Brasil em cinco Olimpíadas, com a participação do recordista mundial dos 50m e 100m livres, seria possível a classificação.
- Prejudicado, com certeza o Brasil foi. Abriram mão do seu melhor atleta pensando nas provas individuais dele, que é onde tem realmente as chances de medalha, 50m e 100m livres. No revezamento 4x100m, tinha uma expectativa menor, por isso, a decisão da comissão técnica de poupá-lo. Eventualmente, se entrasse na final, ele participaria da prova.
Único nadador brasileiro a participar de cinco edições dos Jogos Olímpicos (1988, 1992, 1996, 2000 e 2004), Rogério Romero lembrou que a decisão de tirar Cielo na prova foi contestada por representantes de países como Estados Unidos e Canadá.
- Isso foi muito criticado pelos EUA e Canadá, pelo fato de o Brasil sediar a próxima Olimpíada. Falaram que a decisão da comissão técnica foi encarada como falta de espírito esportivo.
Além do revezamento 4x100m, o Brasil participou do segundo dia do torneio olímpico de natação com Fabíola Molina e Daniel Orzechowski nos 100m costas. Os dois também não se classificaram. Para o comentarista, a grande decepção ficou por conta da Fabíola, que não fez seu melhor tempo e acabou ficando com a 24º colocação, a mesma da sua participação nos Jogos de Sidney, em 2000.
- Esperava que Fabíola Molina tivesse um tempo melhor nas eliminatórias e chegasse à semifinal.
Rogério acredita que as chances de pódio do Brasil devem ficar nas duas provas de Cielo (50m e 100m livre) e com Thiago Pereira nos 200m medley.
Surpreso com a conquista da prata nos 400m medley por Thiago Pereira, que, em sua opinião, nadou de forma muito inteligente, Romero acredita que a superação do atleta foi muito importante para dar mais confiança aos nadadores brasileiros.
- Esse início com o Thiago melhorando a média dele, sem os maiôs tecnológicos, acaba dando confiança e se transforma em uma mensagem positiva para toda equipe - finalizou.
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