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domingo, 29 de julho de 2012

A VEJA traz uma matéria interessantíssima fazendo um paralelo com LONDRES, 4 anos antes, quando da Olimpiada de Pequim em relação ao RIO, que está também a 4 anos da realização da sua OLIMPIADA.



A foto acima foi feita em 8 de agosto de 2008, dia da abertura dos Jogos de Pequim 2008. A imagem mostra a construção do Parque Olímpico de Londres em um estágio ainda bem inicial, que em quase nada lembra o resultado final. Naquela data, porém, os primeiros e fundamentais passos para a complexa obra já haviam começado. Em dezembro de 2006, tiveram início as demolições dos edifícios e galpões que ocupavam o local. A terraplenagem começou em maio de 2007, e o Estádio Olímpico começou a ser construído em maio de 2008, assim como a Vila Olímpica. Um mês antes dos Jogos de Pequim, as obras do Centro Aquático também tiveram início.
É sempre difícil traçar um paralelo preciso entre as obras de sedes olímpicas, devido às diferenças entre os projetos. Mas numa avaliação geral, pode-se afirmar que os trabalhos do Rio 2016 estão atrasados em relação ao de Londres em 2008. A grande diferença é que Londres começou do zero seu Estádio Olímpico, que será usado nas cerimônias de abertura e encerramento e nas provas de atletismo. O Rio de Janeiro optou por dividir os eventos entre o Maracanã, que ficará com as cerimônias, e o Engenhão, que sediará as competições.
O papel central do Maracanã na Copa 2014 é a garantia de que ele estará pronto, na pior das hipóteses, a dois anos do início dos Jogos Olímpicos. Nesse caso o Rio de Janeiro estará em vantagem, uma vez que o Estádio Olímpico de Londres só ficou pronto em março de 2011. O Engenhão, por sua vez, precisará passar por obras de ampliação, para que sua capacidade suba dos atuais 45.000 para 60.000 lugares. Ainda não há data prevista para o início das obras, e recentemente decidiu-se que os novos assentos serão fixos, e não temporários como se havia noticiado anteriormente.
No que diz respeito ao Parque Olímpico, pode-se dizer que as obras do Rio 2016 estão bem atrasadas em relação às de Londres no mesmo período. A pedra fundamental do parque foi lançada no dia 6 de julho, mas por enquanto é só. Em junho, o Comitê Olímpico Internacional já havia manifestado preocupação com o atraso nas obras. O início dos trabalhos ainda depende da desativação do Autódromo de Jacarepaguá, que ainda está em uso e só deve terminar no fim deste ano.
O primeiro grande atraso, na verdade, é a construção do novo autódromo em Deodoro, que serviria para substituir o de Jacarepaguá. Recentemente, o jornal O Globo publicou a informação de que o terreno cedido pelo Ministério da Defesa para o novo autódromo pode conter explosivos não detonados. Sem data certa para começar as obras do novo autódromo, o automobilismo do Rio de Janeiro muito provavelmente ficará sem casa – um péssimo legado para o esporte da cidade.

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