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sexta-feira, 27 de julho de 2012

PALAVRA OLIMPICA: 27 julho/ (21H13 MIN)
                                                                    Clery Quinhones de Lima


ABERTA A 30ª. OLIMPIADA DA ERA MODERNA

“Na verdade é a 30ª. Olimpiada, e não são os  30º Jogos Olimpicos como alguns Veículos de Comunicação dizem ou falam, pois não aconteceram os Jogos de 16, 40 e 44 devido as GRANDES GUERRAS Mundiais. Tinhamos certeza de uma grande Abertura, mostrou a evolução de um povo, desde a vida rural, industrial e tecnológica. Todo mundo sabe que a INGLATERRA praticamente participou de todas as mudanças no Mundo. Realmente a solenidade teve momentos altos. Mostrou o que país tem de bom, cuidado com o seu povo, principalmente com a saúde. Mostrou os seus valores culturais, suas personagens internacionais.”
    Em termos técnicos do cerimonial de abertura. Era esperado muita surpresa, o que até não foi tanta. O diferente que a PIRA surgiu dentro do local, próximo ao povo e a tocha olimpica conduzida por célebres atetas britânicos, teve a condução final por jovens atletas britânicos.
NOSSA MARIA PORTELA
Ontem, na composição - pelo sorteio e posições mundiais dos judocas -  ficou definida as chaves, que indicam os adversários de todas as categorias do judô.
Nossa Maria Portela, 70 quilos, entrou numa chave muito difícil. Se bem que se sabe que ali estão as melhores do mundo.
Maria Portela enfrenta colombiana, se passar terá angolana e na sequência a vencedora de uma canadense e uma francesa. Isso na sua chave.
    Falamos com CHRISTIAN, da ONG Mutação de Judô e a AGLAIA, ex-técnica de Maria Portela, e entendem também de uma chave dificilíssima. Mas a entusiasta, torcedora de Maria, Aglaia diz que apesar disso, tem três coisas que será decisivo: COMPETENCIA, SORTE E ORAÇÃO. E o reservado, CHRISTIAN diz:” Eu acredito muito....acho que a MARIA se supera nas dificuldades....além disto, fora o AURÉLIO MIGUEL todas as medalhas olímpicas do Judô foram de pessoas que não eram favoritas. Os favoritos são mais visados, mais estudados, esta vantagem a Maria leva.
   Mais tarde, o CHRISTIAN nos enviou um e-mail com este texto, que o reproduzimos, pois reflete a realidade  da vida de um atleta. Eis:
Clery,

Todo atleta brasileiro, seja de que raça e de que estado for, já nasce se superando. É difícil praticar esporte no Brasil. Esporte de rendimento então nem se fala. Mas as vezes chega ao cúmulo de ser difícil até nascer no Brasil.

No deporto de rendimento o corpo dói, o cansaço chega e as lesões afloram e cada atleta, dentro de sua modalidade tem somente uma armadura para se proteger: a sua farda, o seu uniforme, que pode ser um quimono, uma sunga, uma simples camiseta, mas nele existe lugar para o patriotismo e nesta hora lá está nossa bandeira, seja no peito, na sunga, na toca, onde for.

Não há espaço para diferenças no esporte. Estes eram os princípios Olímpicos que o Barão de Coubertain valia-se para fazer crescer os Jogos Olímpicos, aliás, gastou a fortuna de sua família nisto.

Mas, embora dentro da quadra, do tatame, da piscina, não existam diferenças, nossos atletas são diferentes, pois todos (ou a grande maioria) tem uma história de vida de superação, da vinda da pobreza muitas vezes extrema, descapacitada. Mesmo assim vencem, assumem sua função de líderes, de vencedores, algumas vezes ídolos, outras vezes esquecidos no tempo.

Tudo o que fazem é por eles, suas famílias, sua bandeira e nosso povo sofrido. Não por Confederação, Federação, Liga ou o que quer que seja. É para provar ao povo brasileiro que mesmo saindo da dificuldade se pode vencer. Neste momento as diferenças se apagam dentro da arena, mas agigantam-se nas mentes de nossos atletas.

Maria Portela, como tantos outros (Joãos, Pedros, etc.) já é uma vencedora. Se pensar e lutar como se estivesse em seu pequeno (minúsculo) dojô do CDM, se esquecer onde está, mas assumir seu papel, tenho pena das adversárias....Seja quem for. Vão caindo uma a uma.

Difícil é, mas brasileiro não pode desistir nunca, não é que não desista, nasce sem o direito de poder desistir, está é a grande realidade de nosso desporto, infelizmente.

Esta é a hora da determinação. De olhar para adiante, de pensar na vitória, nas adversárias caindo uma a uma.

Grande abraço.

Christian

        Complementamos, de tudo isso, uma grande esperança em nossa guerreira, raçuda MARIA PORTELA, que em Londres, marcará a sua presença, no dia 1º de agosto.

programação deste sábado – dia 28:

A partir das 5 h – tênis de mesa, vôlei de Praia ( duplas masc. e fem.)
Judõ – Peso ligeiro; às 12h – final feminino.
Natação – classificatórias pela manhã, 400 medley, 100m peito, 100 m borboleta. Ás 16h – provas finais.
Handebol Feminino – 10h30min – Brasil x Croácia; futebol femininino – 10h30min – Brasil x Nova Zelândia e 18h – Volei Feminino – Brasil x Turquia.

(*Profissional de Educação Física, jornalista, escritor, delegado da FIEP RS, Presidente do CAEL-SM, Diretor Técnico de QUILISPORT, Secretário do Conselho Municipal de Esportes e Lazer - CMEL de Santa Maria, editor do Jornal SAUDE PELA PRÁTICA e o atual blog)

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